sábado, 2 de fevereiro de 2008



Eu não preciso ter pressa
Pressa para que?
Se tudo que está acontecendo já acontece num tempo próprio...
Eu não posso querer dar saltos maiores que minhas pernas,
Nem esticar meus braços além do que eles podem alcançar
Acho que a flor também tem medo quando ainda está no adubo...
Apenas um broto.
Mal sabendo no que irá lhe acontecer quando despertar para esse mundo...
Pressa?
Não necessitamos...
Mesmo que você vá embora de uma vez e deixe o passarinho avoado...
Entontecido,
Entristecido,
Talvez (quem sabe) até perdido por algum tempo...
As coisas são as coisas,
O tempo é o tempo...
E como já lhe falei por mais que esse filme pareça ter um “The End” óbvio...
O roteirista dele ainda não se deu por satisfeito...
Ainda rememora,
Relé o que está escrito e repensa o final dessa estória!
O que sei, o que desejo... é que esses olhinhos azuis voem de volta para a flor!
E aqueça ela, encoste seu corpo no meu corpo e volte a dormir sossegado...
Sem pressa.
Pressa?
É tudo que não necessitamos...
Mesmo que o passarinho morra (de morte morrida ou de morte matada)!
Porque a pressa segundo a lenda popular é a inimiga da perfeição!
E só somos (quase) perfeitos porque somos iguais...
E é por isso que fazemos tantas loucuras!

Um comentário:

Ramon de Alencar disse...

...
-É por que o rio de suas vidas sabem exatamente o percurso a se fazer. Não adianta corredeiras se não houver um lago calmo para onde toda água se acolha.