terça-feira, 21 de julho de 2009

é porque o tempo passa e ainda assim continuamos sóbrios nestes mecanimos estranhos que são as coisas...
Vou comprar cerveja, levo os cascos, eles caem de mãos pequeninas... reflito com meus neurônios e grito: não dêem risadas não!!! Mãos pequenas não suportam tantas coisas!!! Se sou avessa as controvérsias sigo vivendo dando sorrisos e interpretando personagens que nem bem sei para quê!!!!
Amor me salva desses (des) caminhos????
Sim! Ele diz abraçando-me e reconhecendo a mulher que ele possue.
Amor quem sou eu?????
Ele me diz abrindo os dentes e cantando!!!
"Olha, será que é uma estrela..."""
Plis!!!! Me contento em perseguir as estradas que nem mesma saberia antes da outrora cantar... e ele cumplice da personagem que ele criou cai na balela de cantar Beatriz...
Sigo... Signos... Ódio mortal...
Quem é você meu amigo????
Segue sua estrada, os caminhos que me levam são outros...
Paralelo ao (s) teu (s)...
atravesso um novelo de lã, uma linha negra que quase não tem fim... escrevo minha vida num teclado velho onde tenho que escrever palavra por palavra num contratempo para que não perca os compassos da letra e da cordenação motora... detalhes, apertos, teclas sem querer que me digam algo!
Pausa... vamos ler... OK (o windows live bar não dar supore...) Ok...
Quem nós dá suporte nesse mundo atual?????
Sigo minha escrita bizarra...
Fumo um cigarro de menta... bebo um vinho e tento prosseguir nessa escrita tosca )culpa de um teclato fudido que me acompanha)...
Só preciso disso! Algo que me acompanhe... mesmo um teclado tosco e deprimente... além de vírgulas, cigarros de menta e vinho com coca cola... amigos de uma noite solitária, vozes do andar de cima e um coração repleto de amor e vícios recentes... Se não fechei as aspas e os colchetes é fruto de várias noites sem dormir... E erros gramaticais... E de uma mania de visuar blog!!! Ai masnia de escrever sem pensar e corrigir!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Madrugada

Assim sou... nem me percebo. Apenas sou! Procuro um programa que me conserte, pelo menos que minhas palavras se façam verdadeiras e menos infame, word talvez. Porém sei que nem um programa de computador possuo mais, eles nos perseguem, nos corrói a alma. E ainda assim continuo sobrevivente, com um teclado estragado, com minha alma de criança e minhas borboletas estranhas...

Ah? Sou quem sou... menina das madrugadas, olheiras sendo formadas, canções projetadas, homens perseguidos e me perseguindo como bichos estranhos. Não sei de ti, nem de quem está atrás. Sou quem sou e me faço aranha. Flor. Mulher!

Amanhã mais um dia que se faz claro, ainda que meu maior objetivo fosse dormir até tarde, mas amanheço e quero ser forte, mais do que pareça ser... mesmo não sendo tanto!

Ouço canções, escrevo versos, textos etranhos onde eu mesma me desconheço... e sou e vou seguindo as estradas, as coisas, os movimentos das coisas. Você está aqui compondo versos para mim, eu me pergunto se sou mesmo essa personagem que pode ser tão bem descrita por outro. Eu...

Volto para minhas músicas e suas palavras doces...

Doce?

O que é doce nesses instantes de perdição além das minhas próprias dores internas???

Eu sou meu próprio doce e ainda assim tomei nojo do açúcar!!!! Asco de algo que me remete a uma flor murcha... ressecada pelo tempo e vívida apenas em minha própria mémoria de artista solitária.

Perdão meu bem, perdão!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Na sala me vejo nesta penumbra,
Esvaziada como um copo sujo de vinho,
Embriaga por esse vento negro.
Esta fumaça que antes me matava e que agora se faz cada vez mais presente,
E eu que vou seguindo,
Com minha insônia, amiga?
Sufocada pelo cigarro nesta sala rodeada de seres estranhos...
Os pensamentos rondando-me feito diabinhos!
E eu que sigo minha jornada sabendo que cada segundo a mais é um segundo a menos de sono.
E eu com minha recentes olheiras...
Que já não quero mais me perder na devassa tentação de ainda querê-lo.
E você na tentativa alucinada de continuar me cercando...
E eu que já não tenho mais idade de me perder de mim mesma.
Vou fumando, bebendo e seguindo...

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Antes mesmo de escrever salvou a folha em branco... estou ficando um pouco desacreditada das coisas. Claro que sei que isso é uma fase curta pois daqui a pouco uma borboleta pousa em minhas costas e lá se foi qualquer teoria absurda que esteja falando ou fazendo sobre algo. O que importa mesmo são as coisas que carrego no meu coração desde pequena, que herdei de minha mãe, que por sua vez herdou de minha avó e assim por diante...

Estou estranha normalmente não costumo refletir sobre o que estou escrevendo... vou seguindo o fluxo, deslizando sobre as palavras, me afogando num mar de idéias que quando menos percebo já estou no momento conclusivo do tal escrito.

Aqui não, estou perdida, diria: no mato sem cachorro! Nem sei para que lado estou indo e muito menos do que quero gritar sobre as folha de papel branca do word.

Penso em estradas compridas, em mãos abandonadas, em vozes esquecidas, num passado remoto, em cadernos de diários guardados em gavetas, num sorriso de menino triste, numa cadela fiel, numa casinha pequenina, em mangueiras no fundo do quintal, em mangas maduras quase que douradas, em anjos pequeninos, em estórias assustadoras, em vozes estranhas... numa mulher forte beijando minha face.

Eu não sei porque escrevo, antes me achava talentosa, hoje uma fraude...

Ana karenina se lançou embaixo do trem por não compreender direito o que se passava em seu coração, na sociedade em geral e também porque somos sim responsáveis por nossos atos e os atos falam por si só!

Queria esquecer esse negócio de escrever, talento é para poucos, deveria me contentar em fazer algo em que fosse melhor aproveitada, fotografar casamentos, bichos, plantas... me trancar num escritório e morrer de tuberculose, vender avon...

Ah! Sei lá o que deveria fazer para doar um pouco dessa necessidade de passar o tempo para não pensar em você... na verdade deveria gritar bem alto pela rua: você é um idiota e gostaria de entender porque os idiotas me irritam tanto.

Bosta!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 18 de janeiro de 2009

Vamos fazer de conta que nada passou,
Que lá fora está uma nuvem quase chuvosa,
Que seu coração bate serenamente sobre um travesseiro de plumas ao lado de um corpo branco sem marquinhas...
Vamos fazer de conta que eu sou uma borboleta que pode desaparecer do universo em menos de um dia,
Que você até poderia ser o casulo, mas que também pode ser o firmamento,
Vamos fazer de conta que eu escuto o que seus lábios querem verdadeiramente dizer, sem plágios, sem revolta, sem jogo e nem fúria.
Fazer de conta que eu não sou essa mulher medrosa, com medo da vida, dos homens, de perder novamente quem ama...
Vamos fazer de conta, que contamos tudo um para o outro.

Que aceito ser mãe também... mesmo cambaleante,
Fazer de conta que você escuta o que queres ouvir de mim,
Vamos fazer e contar,
Porque é tudo muito efêmero
E podemos fazer de conta que nada aconteceu,
E um novo começo colorir nossas almas afoitas e aflitas.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Eu poderia mergulhar mais fundo...
Descer ainda que ultrapasse o asfalto mais duro...
Mergulhar dentro de um furacão,
Poderia sem pestanejar encarar seu rosto cínico, e o cinismo é algo que me irrita profundamente... embora saiba que o cinismo é apenas uma máscara para esconder o cachorrinho medroso que vive em você.

Eu caminho pela estrada sem nenhum argumento além da certeza que encontrarei uma outra estrada e mais outra e outra mais além
Eu só caminho...
Eu caminho...
Se não olho para os lados é porque eu mesma sou o caminho.
Sigo assim com meus olhos de ressaca...
Olhos oblíquos de cigana dissimulada!