quarta-feira, 16 de janeiro de 2008



O Natal passou e eu esqueci de te escrever um daqueles poemas que havia prometido escrever até mesmo depois de já tê-lo esquecido,
Apagado de uma vez seu rosto da minha memória...
Desde aquele natal que nos reconhecemos, os natais já não são mais os mesmos...
Tanta coisa mudou de lá para cá...
Mudamos os pares, mudou-se o mundo...
E nos mudamos também!
Dizem que é porque tudo passa!
E nem vou falar aquela piada besta que uva passa...
Mas depois de nosso último diálogo resolvi cumprir a promessa e escrever um texto de natal atrasado, só por você dizer que ainda me ama,
Só porque já não acredito mais nisso como antes.
Mas por saber que realmente não esqueceremos nunca um do outro,
E que estamos juntos ainda que distantes,
Feito flor e caule... que mesmo cortados... se sentem.
Desculpa a falta de inspiração, estou tentando e tentar é o bastante!
Se pudesse voltar no tempo retornaria até aquele natal e reviveria nosso encontro, o apartamento sem cortinas, sem água, seu cheiro, nosso cheiro...
Mas não tenho como fazer isso,
A máquina transportadora está com defeito...
Sobrou apenas a promessa,
Você sempre presente ainda que diferente,
Ainda que suplicando amor...
Estou ficando velha,
Mais um natal, menos sentimental,
Mais lúcido!
Não menos poético que as canções que tocavam no rádio
Naquele nosso natal,
Passado!

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