quarta-feira, 11 de julho de 2007

Amanhã, quem sabe...



Quem foi que falou para ficar reclusa?
Porra nenhuma!
Eu vou gritar, quebrar tudo!
Até romperem os laços...
Esgotarem as forças...
Secarem as palavras...
Se perderem as estradas,
Os caminhos de volta.
Há tempo de plantar e de colher...
E se a colheita for ruim,
Murchar ou der bicho...
Arranca tudo!
Corta o mal pela raiz...
“Não sou boa, nem quero sê-lo”.
Droga, essa frase não é minha!
Mas a tomo como empréstimo...
Esperarei sentada o tempo das flores...
E talvez apareça inocentemente, despretensiosamente, timidamente...
Uma borboleta amarela.

Um comentário:

Ramon de Alencar disse...

...
-Isso me fez lembrar:
´´É presico que eu suporte duas ou três lagartas se quiser conhecer as borboletas´´(Pequeno Príncipe)