O vento que sopra pela janela
Sabe os mistérios que o perseguem.
Durante alguns anos eu também tentei identificar os mistérios que pousavam sobre minha janela
Mistérios coloridos, frágeis e singelos.
Eram borboletas multicores que traziam em suas assas mensagens que praticamente não consegui decifrar!
Morreram...
Elas morrem rápido,
E eu menina, inocente em assuntos de borboletas, tentava inutilmente acompanhar seus raciocínios!
Às borboletas que morriam, eu não as enterrava. Malvada que também sei ser, pregava-as em quadros e plásticos resistentes.
E elas me observavam eternas e oprimidas em seus mistérios.
Meus segredos me pertencem, só poderia contá-los às borboletas. Se falo pelos cotovelos, é porque os meus segredos mais remotos estão trancados à sete chaves.
Mas vou dormir como uma pequena...
Embaixo dos cobertores, escondendo os soluços e fingindo que tudo está bem...
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2 comentários:
...
-É por que talvez aprendeste com as borboletas...
Achei bacana a relação com as borboletas.
Quanto ao vento... ah, o vento.
Aportei aqui pela virtual via Mariamuadie(martha).
Apareça no Brisa.
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