domingo, 2 de setembro de 2007

Enquanto o tempo da colheita não chega,
Eu cultivo as sempre-vivas.
Acordo cedo,
Represento uma cena,
Canto uma canção,
E algumas vezes choro,
Choro bandido.
Não possuo ainda o tempo nem das borboletas,
Nem dos ventos,
Só dos acasos.
Sinto cheiro de flores,
De uma chuva fininha,
Tempo de despertar para as coisas
De acordar para os sentimentos.
Tempo, tempo...
De olhar os pores de sol...
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Etc.

2 comentários:

Ramon de Alencar disse...

...
-E nesta matemática certamente terás a primavera...

claudia patel :contos: disse...

Guria,
dancei com tuas palavras nessa atmosfera que despertou em mim ao mesmo tempo inúmeros sentimentos... Estás em meu blog, dentre meus links!
Parabéns pela poesia.
Abraço
Claudia