segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Andar

Pela areia descalça
pelos meus pensamentos
livre de novo
correr atrás de minhas estórias
Novas e antigas
Sair respirando ar puro
pura de novo
feliz de novo
novamente renascendo
me libertando do casulo
Voar
correr
navegar
naufragar e voltar a beira do rio
sempre menina, sempre pequena
borboleta e flor
quem sabe as próximas curvas?
Eu sei, agora sei...
Saudade do que nunca foi
saudade do tempo em que sabia que esperava
e gostava de sentir o tempo escoando entre meus dedos
agora não mais existe saudade
Novamente acaso,
novamente calmaria
tomara que aquelas caminhadas na areia da praia (meus passos, seus passos) voltem
novas e novamente serenas
repletas de paz de espírito

2 comentários:

Thalita Castello Branco Fontenele disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ramon de Alencar disse...

...
- Tudo tende a voltar, mas de uma forma sempre diferente. E quando a vida costuma nos repetir, nos fazer viver de novo, é para aprender ainda mais, o que deveria se aprendido...

Singelas, sim, essas tuas palavras... e é assim essa beleza...