segunda-feira, 26 de março de 2007

Andar
Na fina e macia areia
Que conta pacientemente o tempo
E escorre suave sobre as horas
Eu ainda caminho
E corro pelos montes
A antiga casa feita de areia se desfez
Os antigos escritos se perderam
Eu também quase me perdi
Na fina e macia areia dos desertos
Por noites e dias
Esperar
Que o movimento das ondas reflitam minhas lágrimas
Que a pele marcada cicatrize
E que o tempo volte a transcorrer suave
Acreditar
Que nada acontece por acaso
E que nem mesmo o acaso permanece acaso
Na fina e macia areia eu ainda caminho
Agora de braços dado com o tempo
Com o amor.

2 comentários:

Moca disse...
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